Ruptural performance/collective action for compost-humans
2019
ToxiCity (2019) is a collective ruptural performance and on-going project that collects and maps air toxicity levels in different cities. For this purpose several speculative bodies, human-trash hybrids wander the city sensing the atmosphere around them and reacting to it by triggering oscillating sounds mediated by DIY electronics and open-source software encapsulated in a body suit made of objects and garbage found through the practice of dumpster-diving or the recollection of everyday post-consumer waste. Through the projection of a body that enunciates the unseen constant air pollution that surround us on a daily basis, – and thus, making it a common-ground for every being in the planet –, criticizing the techno-fixes our petrol fueled societies rely on today to extend our lives in this sick capitalist system. ToxiCity reflects on the human condition, on our collective effort and actions to remain alive, in an attempt to question our ways to cope with climate change and natural imbalance.
HOW TO: https://tartarugaagua.wixsite.com/toxicity/diy
“ToxiCity” surge como uma forma de refletir sobre o sensível no Petro-Capitaloceno, ou seja, o que é sentir e viver este tempo de emergência climática, e parte sobretudo da experiência quotidiana de viver a cidade. Essa partilha comum do espaço, tão simples como o próprio ar que nos envolve. No contexto urbano, como o Porto, basta uma respiração atenta para percebermos a agressividade com que os nossos corpos são sujeitos constantemente, não havendo muros, por mais altos que se ergam, que travem a contaminação da poluição por todo o planeta.
ToxiCity junta uma narrativa especulativa, apocalíptica, de seres híbridos - humano-lixo/lixo-humano -, com a experiência sensível da cidade. Estes híbridos são os nossos filhos, os nossos netos e bisnetos que serão obrigados a lidar com um ambiente hostil à vida, perante tais condições, terão de confiar na tecnologia (techno-fixes) para sobreviver, o corpo humano não mais será compatível com a atmosfera alterada do planeta. Iremos muito provavelmente recorrer a próteses biónicas e acessórios tecnológicos para podermos existir. Alterar as condições do planeta é alterar a nossa própria condição humana.
Assim, a acção em "ToxiCity" pretende reclamar a vida através de uma ocupação do espaço público com recurso a tecnologia DIY e software "open-source" traduzindo o nível de toxicidade do ar em noise disruptivo.
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SHELTER Art-Laboratory Festival, Helsinki, Finland. 2019
ToxiCity video-streamed for DERMA - DCAL 0.4 Co-Vida Editions in Ovar (Portugal) during Covid-19 pandemic.
Oficina ToxiCity 101: Construção de leitor de poluição sónico
Festival Iminente 2020
A very special thank you to all the participants!